A expectativa de ver Radiohead no Brasil deixou-me instigada dias a fio.
A banda referência.
As músicas preferidas.
A performance de Thom Yorke.
A versão ao vivo das canções. Tudo era esperado com uma ansiedade quase adolescente, mesmo eu já tendo visto o vídeo show em Tóquio. Mas a frieza do público japonês, que sob o efeito de drogas sintéticas assistiam lívidos ao concerto numa mistura de placidez e indiferença, me dizia que no Brasil seria melhor, diferente.
Voltando, apesar do volume do som estar um pouco estourado, apesar das falhas de transmissão no telão, o concerto foi muito, muito bom. A concepção cenográfica com móbiles de leds, a iluminação precisa e o vídeo que trazia ângulos inusitados e simultâneos dos quatro integrantes já faziam do show um bom espetáculo.
As danças bizarras de Thom Yorque e sua tentativa de quase integração com o público também foram interessantes. O setlist foi bem equilibrado, mas senti falta de Just. Os arranjos, as versões e a empolgação do público brasileiro foram perfeitos.
A sensação que fica é de que vivi um momento histórico que foi compartilhado com 30 mil pessoas. Foi rápido demais, entretanto, ficou marcado na minha memória. Contarei aos meus netos e todos que me conhecem também saberão das emoções que vivi lá.
Att: têm uns pontos negativos que depois eu posto.
O vídeo que escolhi para postar traduz o clima da plateia e é de uma música que tem uma história bem pessoal pra mim. Foi a primeira música do grupo que conheci e me lembra demais a Alemanha e os meus desparates germânicos
A volta de uma paixão
Há 4 anos