segunda-feira, 13 de abril de 2009

"Justice" no banlieue

cultura urbana
periferia
violência
opressão
juventude
exclusão
contemporaneidade
sujeitos diaspóricos
multiculturalismo
minoriais

eu gosto deste vídeo pq ele me remete a uma Paris bem distante dos cartões postais. A uma cidade real e não aquele espaço todo perfeitinho com grandes monumentos, lindas lojas, pessoas elegantes e avenidas arborizadas. Lembro demais do filme La Haine ( O ódio).

O vídeo foi dirigido por Romain Gavras, filho de Costa Gavras, que por sinal estará aqui no Recife. Só por esta produção já dá pra gostar da proposta do Justice. Na época do seu lançamento causou bastante polêmica, foi acusado de várias coisas e boicotado pelas TVs.

Acusam-no de violência gratuita, mas ela existe.

domingo, 12 de abril de 2009

Louise Attaque

Esqueça Piaf, Aznavour e outros figurões da chanson française. Abaixo os clichês!! Louise Attaque é muito melhor.



sábado, 11 de abril de 2009

Epígrafe

Epígrafe da minha dissertação:


Pelo Sertão não se tem como
não se viver enlutado;
lá o luto é de vestir,
é de nascer com, luto nato.

(Agrestes, João Cabral de Melo Neto)

tamos terminando com a graça de Deussssssssssssssss!!!!!!!!!!!

arco de luz

Duas músicas lindas que traduzem de alguma forma meus anseios, dúvidas e sensações.


Marina Lima, Antonio Cícero e Martinho da Vila (da década de 70) tem coisa melhor?

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Uma faca só lâmina

Não sou chegada a listas de 10 melhores, mais vendidos, que não se pode morrer antes de conhecer... acho todas reducionistas, rasas. Mas, na contramão deste minha ideia inicial, tenho que confessar que João Cabral está no topo dos meus poetas preferidos há algum tempo.

Diante da poesia do Cabral silencio. E este emudecimento reflete apenas o meu êxtase ao confrontar-me com o que não sei nominar. Arrebatador. Sei que estas frases soam impressionistas demais e que e esta tendência é descabida no universo da crítica literária, mas diante da Poética cabralina, sim Poética mesmo, num primeiro momento só as minhas subjetividades afloram.

Ontem cometi outra loucura financeira. Fudi meu orçamento e comprei as obras completas (aquela mesmo da Aguilar) do autor de Educação pela Pedra e Escola das facas. Pra mim, os seus dois melhores livros. Ops, não era pra dizer isso, assim tão rasteiro e tão bobo. Desculpem-me, escalpou.

domingo, 5 de abril de 2009

Sábado à tarde

passei a tarde de ontem ouvindo Blue Train do John Coltrane.
O disco foi reiniciado pelo menos umas cinco vezes.
Initerruptamente.
Sozinha, bebi vinho tinto.
Embriaguei-me.
Dormi e acordei me sentido uma pin up da década de 50.
Naquela hora, I'm old Fashioned estava tocando.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Le phrase, c'est moi

"Il y a toujours de quelques chose d'absent qui me atormente". Tradução: Há sempre algo de ausente que me atormenta. Esta frase é de Camille Claudel e está escrita na placa que fica em frente a sua casa em Paris. Acho que deve ser um trecho de alguma carta dela para Rodin, não sei direito. No entanto, apesar de desconhecer a origem do seu contexto , até hoje não encontrei algo que falasse tanto de mim. E hoje então, ela me pesou como nunca. Voltando pra casa, no carro, sozinha pensei muito nas minhas escolhas, nos descompassos, nos amores. Não sei, tive a leve impressão de ter voltado pra mim mesma novamente.

A música de hoje era pra ser apenas "De todas as maneiras" que traduz bem o meu espírito. Mas só encontrei esta versão com Bethânia e colada a outra canção que nem conheço. Mas enfim....