sábado, 28 de fevereiro de 2009

Fuga Nº2

Conhecer o som dos mutantes foi definitivo pra mim e pra 99% das pessoas. De vez em quando eu volto e ouço Tecnicolor e Mutantes (1969)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

...Sumi na poeira das ruas...

A minha pequena longa ausência neste blog tem justificativa. Some pressão no trabalho, demandas de fim de mestrado (tou com 70% da parte escrita) e folias de carnaval com a minha inabilidade de organizar o tempo que perceberas que é quase impossível se disponibilizar para escrever aqui.

Queria ter comentado muitas coisas na última semana, então vou tentar sintetizar aos poucos aqui.

1. A entrevista de Jarbas para a Veja é uma coisa me incomodou muito. Quem é de Pernambuco e acompanha a trajetória deste político sabe o quanto ele é oportunista, sem clareza ideológica e reacionário. Igualzinho aos companheiros de partido. No plano pessoal todos sabem que ele é extramemente rancoroso e invejoso, portanto, mesmo que tudo que ele falou seja verdade a intenção que há por trás disso é pessoal. Pra mim ele não disse nada, não apontou ninguém e nem falou nenhuma novidade. Ele deve ter aberto o bico pq ficou de fora dos babados no Senado e pq já estava caindo no ostracismo. Enfim, puro egolombra.

2. Saldo do carnaval: uma gripe imensa que me deixou fudida e que me fez distribuir os meus objetos entre os meus familiares, num ato de drama e despedida.

3. Ainda hoje me arrependo de não ter ido ver o show do Paulinho da Viola que ocorre há uma semana lá em Olinda.

4. Todos os anos a minha grande expectativa fica é a apresentação do Quanta Ladeira. Adoro. Acho que eles incorporam o espírito do carnaval que é o do escracho, da irreverência e da brincadeira. Hoje o bloco se tornou cool e acho que a maior parte daquele público não saca as coisas que estão nas músicas e tal, ficando apenas a apreensão da putaria e tal. Todos os anos eu também inicio algum amigo no bloco e o impressionante é que eles são fisgados.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Onde foi parar a hombridade das pessoas?

Acho que sou uma pessoa que passa uma ideia de calma, pois tento ser o máximo do tempo tranquila, zen, no entanto, têm coisas que me tiram do sério. A falta de honestidade das pessoas me tira do sério. Principalmente quando elas tentam ser desonestas comigo. Já tive essa sensação diversas vezes inclusive com o governo e seus impostos absurdos ou quando olho o meu contracheque e vejo a mordida do leão e sei que parte daquela grana vai servir pra galera construir castelos bizarros. Hj fiquei emputecida pq vi um cara numa Hillux imensa batendo no meu carro. Detalhe, ele simplesmente ia embora sem fazer nada se eu não tivesse chegado na hra. O cidadão insistiu em dizer que não tinha sido ele, apesar das evidência, tipo a tinta branca do carro dele no meu, e ainda quis me convencer do contrário.

Me contrariei ao quadrado não pela batida, que foi pequena, mas pela falta de hombridade do cara. O cara queria me fazer crer que não tinha sido ele, mesmo eu dizendo que vi. Eu fico puta demais quando eu encontro gente desonesta. Aí eu não pude me controlar e disse umas verdades pra ele.

Mas o cerne da questão é: se a crença de que a maioria é desonesta se naturaliza entre nós acabaremos perdendo a nossa capacidade de indignação e aí, aí, aí as coisas perderão um pouco de sentido né não?

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Quando o carnaval chegar (ele já chegou)

engraçado como os festejos de Momo modificam completamente o clima do Recife. Na realidade existe uma grande expectativa e mobilização de todos para a época e isso deixa a cidade tão leve, tão agradável. As vendas no comércio esquentam, as ruas ganham cores, as pessoas sorriem mais. Talvez este seja o verdadeiro ano novo para os pernambucanos.

Ontem à tarde mesmo encontrei dois blocos na rua quando estava voltando pra casa. E mesmo tendo que enfrentar um engarrafamento de meia hora a uma quadra da minha casa, fiquei tranquila e de certa forma feliz. Duvido que ficasse assim em outra época.

Ontem tb fui a uma prévia muito legal: a do Guaiamum Treloso. Acompanho o bloco há cinco anos e gosto muito. Gosto do local onde ocorre o desfile, das pessoas que encontro por lá, da tranquilidade da festa e principalmente das atrações.

O convidado deste ano foi Gilberto Gil. O ex-ministro é um artista do caralho. Tenho uma enorme admiração por ele e gosto das suas inúmeras fases, da tropicalista à reggaeana, passando claro pela forrozeira. Gosto também da sua vibe de pesquisador das tradições nordestinas e do seu espírito vanguardista. (Lembrei agora que já o entrevistei e engraçado que no meio da conversa, era algo sobre política cultural e tal, ele olhou pra mim e falou alguma coisa mística que não lembro agora o que foi. Essa espiritualidade dele também me chama a atenção.)

Eu nunca tinha ido a um show do Gil e achei fantástico. No entanto, tenho uma ressalva, como se tratava de um show mais carnavalesco achei que o repertório podia ter sido adaptado à ocasião, pois ficou aquela sensação de estar assistindo a um show do cara que poderia ocorrer em qualquer mês e em qualquer lugar. Claro que eu tou ligada que ele é O cara e que por isso esse tipo de coisa fica mais delicado de fazer.

E que venha agora Jorge Benjor na prévia do Sala de Justiça.


Nota: essa semana foi agitadíssima. Grandes emoções. Na quarta vivi o Dia de Princesa. Fugi do trabalho e passei uma tarde no salão de beleza. Radicalizei no corte e na cor do meu cabelo. Gastei horrores, mas o gasto foi proporcional a subida do meu ego. :P




segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Alô, fevereiro

só pra não me acusarem de abandono...

Fevereiro chegou e com ele acaba o meu pequeno descanso, pois comaçarei o curso de francês e estarei envolvida nos milhões de projetos lá do trabalho. Espero tb terminar a minha dissertação no meio do mês, aí tudo será diferente.

Fevereiro tem um sabor bom. Gosto de carnaval!