quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Librianizando o Natal

O Natal tá chegando e eu ainda não me dei conta. Já fui a confraternizações, ou seja, engordei horrores, já recebi o 13º, mas mesmo assim, a ficha não caiu. Não fui contaminada pelo clima do bom velinho, apesar das luzes nos prédios, nas fachadas e nas praças insistirem em aparecer.

Talvez seja a minha formação marxista que sempre liga a data ao consumismo ou talvez meu espiríto esteja imune temporariamente às convenções. De fato, há alguns meses a dobradinha: mestrado e trabalho tem me tirado do sério.

Voltando ao Natal, esta época evoca em mim uma necessidade de balanço, de retrospectiva,... Como boa libriana que sou, gosto de racionalizar, avaliar, medir tudo e neste período as coisas ficam mais afloradas. Por isso, às vezes me recolho, fico na minha, reclusa no meu mundinho cor de rosa. Depois, ah depois, depois vai ser só festa. Casa nova, planos novos e quiçá rumos novos.

Em tempo: Eu nem toquei no assunto pelo aspecto religioso né? Aí sim, teria muito o que falar.

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