segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Caí das nuvens

Ontem, assistindo ao Fantástico, levei um soco no estômago ao acompanhar a reportagem sobre os menores infratores e a relação deles com as drogas. Bateu uma angústia, uma descrença no futuro quando escutei relatos tão duros de crianças que acabaram de sair da segunda infância. Puta merda!! Pra completar depois do Fantástico vi o curta-metragem sobre o menino aranha que, aqui no Recife, aos oito anos escalava os prédios chegando a subir até o 33º andar.

Agora vamos comentar, Eduardo Faustini, é o pipoco do trovão. O cara, pra mim, é o maior repórter investigativo brasileiro. Eu não sou chegada a idolatria não, mas esse jornalista é fuderoso demais. As fontes, as abordagens e a narrativa dele deixam a gente com cara de não sei o quê. A série de ontem, que se enquadra no perfil ganhadora de prêmio, é um exemplo menor do trabalho do jornalista. Acho, por exemplo, que a reportagem que ele denunciou o esquema de propina em São Gonçalo (RJ) ou aquela que ele descreve a entrada de drogas no Brasil, o material era ingerindo pela galera que faria a travessia, muito mais interessante. Na época da faculdade eu era infantil demais para perceber a grandiosidade e funcionalidade do jornalismo investigativo


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A semana começou bem.  Passei três horas entre cálculos do orçamento, separando contas para pagar e ligando para meia dúzia de call centers. Tende piedade de nós senhor. Depois de somas, previsões e rebolados, cheguei a seguinte conclusão: preciso de outra fonte de renda para poder organizar-me e ficar aliviada.

2 comentários:

Jairo disse...

Eu vi a "reportagi" também e senti esse impacto que vc tão bem narra (e poucas coisas, atualmente, me fazem sentir isso). Os produtores trabalham muito e fazem coisas sensacionais...mas não aparecem... Talvez isso seja uma vantagem, não é? Beijocas

Raquel do Monte disse...

eu acho que uma vantagem, pq aí a pessoa consegue administrar mais o ego né? fico tão contente qdo vc vem aqui. bjão