quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Sexo e a cidade: revisão

Uma amiga emprestou-me a segunda temporada de Sex and the City. A-D-O-R-O. Estou me divertindo demais revendo a série que tanto gostei, umas das melhores que já assistir. Em cada episódio, identifico-me com as histórias, com as conversas, com o universo daquelas mulheres.



Uma vez, fiz um teste da Marie Claire pra saber com qual personagem eu parecia mais. O resultado deu que eu era igual a Miranda: racional, prática e que dá muito valor ao campo profissional. Devo ser ela mesmo, em parte. No entanto, confesso que sinto-me um pouco de cada uma delas.

De Carrie, herdei a complicação, a subjetividade feminina, o estilo despojado.
De Charlotte: o romantismo, a leseira mesmo e a crença de que irei encontrar o amor pra sempre.
Já da Samantha, acho que trago a liberdade, a ousadia.

Lembro que quando conheci a série há três ou quatro anos, fiquei viciada. Assisti a todos os episódios de todas as temporadas quase que de vez. Na época, o programa tinha um efeito terapeutico, pois consegui livrar-me da fossa do fim de uma relação longa vendo as quatro novaiorquinas.

Hoje, reconheço que mesmo tratando escancaradamente do universo e da vida sexual das balzaquianas, a série ainda é bastante conservadora, fato que me incomada um pouco, já que há toda a aura de ser modernosa e tal. Vejo o conservadorismo, por exemplo, quando o discurso que reina entre as quatro é o do encontro com o parceiro como sendo o fundamental na existencia feminina. O discurso é: mesmo sendo bem-sucedidas profissionalmente, elas estão incompletas, pois são solteiras. No caso, a mais avançada, a Samantha, é punida na série com um câncer e só encontra sentido pra sua vida depois de encontrar um homem. Enfim, mesmo sendo ousada, a série é bem conservadora. Infelizmente.

2 comentários:

Jairo disse...

Eu ainda prefiro Heroes... sou viciado! Beijos

Raquel do Monte disse...

eu só acampanhei Sex and the City, mas vou assistir Heroes e ver se gosto. Bjs